Heitor Biruel e Mariana Dousseau
Sobre o Comitê
A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) é o órgão mais antigo da Nações Unidas, criado como um espaço democrático que permite que todas as nações do mundo discutam e resolvam os principais temas e desafios da humanidade a nível mundial.
Primeiramente, é necessária a compreensão do islamismo como uma doutrina heterogênea, em que, apesar de representar uma mesma religião, possui vertentes muito bem delimitadas, notórias em seus grupos de maior influência, os xiitas e sunitas: cada qual controlando diferentes governos que se fazem protagonistas de uma Guerra Fria, essa que é muitas vezes responsável por uma grande quantidade de conflitos regionais, impactando inevitavelmente a população local em um ciclo de violência infinito na busca pelo poder.
Portanto, considerando a promoção dos direitos humanos e a garantia da paz como preceitos estimados pelas Nações Unidas, é de suma importância que a violação destes pela Guerra Fria da política do Oriente Médio seja analisada e discutida, ainda ressaltando sua ameaça quanto a segurança internacional, visto que a região é de extrema relevância para a geopolítica mundial.
Excelentíssimos delegados,
É com honra de tamanha grandiosidade que saudamos a iniciativa do despertar em prol da mudança - tal como o desabrochar de uma certa primavera - por parte dos senhores, condecorada a este comitê, na forma da ação da diplomacia. Em “Orientalismo”, o ativista palestino-estadunidense Edward Said consolida que começar não é apenas um tipo de ação, mas também um estado de espírito, um tipo de trabalho, uma atitude e uma consciência: o partido de posicionar-se, e a formação do discutir, são o começo da reflexão para o início da legitimação da resistência, em que, a imagem da Organização das Nações Unidas, simboliza, em escala internacional, o seu impacto no globo.
O contexto abordado pela Assembleia Geral da mencionada Organização das Nações Unidas do presente ano, referente à Guerra Fria intra-islâmica em regiões médio orientais, é uma pauta vigente desde 632, decisiva na imposição da condição de vida desumana levada por milhões de famílias habitantes de cada uma das respectivas áreas discutidas diariamente, em 2025, e, ainda sim, a ausência de uma urgência de um começo para o caminho da mudança na contemporaneidade permite que um passado já escrito defina o rumo designado ao futuro. A responsabilidade na retratação da história de superação diária invisibilizada dos povos islâmicos xiitas e sunitas, através da idealização deste comitê, ilustra a gratidão que nós, diretores, como portadores desta, dedicamos à sua pessoa pela participação na realização do começo de um mudar.
Além disso, é também de grande honorabilidade dar continuidade ao legado de 17 anos das Simulações Anglo, em que você, delegado, é conjuntamente participante. Esperamos que a relação de conexão da diplomacia pela chama da arte de simular seja acesa, em cada um de seus corações, assim como foi nos nossos, a partir da realização do evento. A mesa da AGNU 2025 dispõe-se plenamente ao auxílio em quaisquer necessidades apresentadas pelos senhores delegados, desejando a melhor das experiências para com o nosso comitê e a SiAn como um todo. Que a ansiedade pela transformação siga ocupando parte dos valores que movem sua construção como pessoa e, no mundo das simulações, diplomata!
Mariana Dousseau dos Santos
Diretora do comitê
Heitor Monteiro Garcia Biruel
Diretor do comitê